Os bixos da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) foram recebidos com cartazes, músicas, pinturas e brincadeiras por seus veteranos no primeiro dia de aulas do semestre.
Em frente ao Husm, logo na entrada do campus, alunos da Biologia coloriram rostos e unhas dos novatos antes de convidá-los a cantarolar pelas ruas. Os bixos da Comunicação Social foram recebidos com cartazes de boas-vindas e informações sobre as principais dúvidas de quem está começando a vida acadêmica.
A quinta-feira também marcou o recomeço de aulas para quem já é aluno da Federal. Alguns alunos se reuniram em frente aos prédios. Outros foram para aulas. Mas o movimento nem de longe parecia o de um dia normal de aulas, quando o campus recebe seus 25 mil alunos de graduação e pós-graduação. O feriado de Carnaval no começo da semana pode ter levado muitos a emendar a semana de férias e recomeçar para valer só na próxima segunda-feira.
Greve está em pauta
O semestre começou com debates sobre possibilidade de greve.
Uma assembleia da Associação dos Servidores da Universidade Federal de Santa Maria (Assufsm), marcada para a próxima quarta-feira, deve definir se os servidores da Federal irão aderir à greve da categoria. Em assembleia nacional ficou definido uma greve a partir do dia 17 de março. Entre as reivindicações dos servidores está a desvinculação do Hospital Universitário de Santa Maria (Husm) à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), questões relacionadas com a jornada de trabalho, além de reajustes no auxílio-alimentação, auxílio-creche e plano de saúde.
Já entre os professores, não há indicativos ainda. Em fevereiro, o 33º congresso do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN) aprovou um calendário de mobilização e algumas categorias de servidores públicos federais sinalizaram a possibilidade de greve. Os professores da UFSM ainda não discutiram o assunto e, por enquanto, a Seção Sindical dos Docentes da UFSM (Sedufsm) não marcou assembleia para tratar do tema
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